O militante nada mais é do que um lutador. Mas não qualquer lutador, que entra no campo de batalha apenas para fazer valer seus esforços, conquistar seus meios de subsistências, seu pão, sua casa, sua vestimenta. Se esses fossem seus objetivos ele perderia todo seu caráter transformador da realidade social, política e econômica. Leia-se sua capacidade de modificação da condição de domínio e exploração que é imposta a grande parte do mundo.
A responsabilidade do militante é especialmente com seus valores. Deve ter dedicação ao trabalho, ao estudo, à responsabilidade com o projeto socialista, aos camaradas e à integridade política. Deve ainda ter esperança na vitória da luta.
Nós militantes temos o papel de construir instrumentos de teoria e prática para a luta social e política no trabalho de base, de organização e de formação da consciência dos trabalhadores, dos oprimidos e da juventude, para a superação da sociedade capitalista e da “construção do novo homem e da nova mulher” (Che Guevara).
Deveremos ter nas frentes de atuação e na construção do partido grande rigor e vitalidade física, emocional e ideológica para a superação dos desafios. É na prática social e nas lutas políticas junto aos dominados que deveremos lançar todo nosso comprometimento, radicalização, humildade e persistência, para de todas as formas atormentarmos a burguesia na encarniçada luta que a derrubará.
Para podermos construir a organização que assumirá papel decisivo na luta entre as classes e deserdados, nós socialistas teremos que possuir muito fôlego revolucionário na consolidação de teoria e prática (práxis) que diagnostique os problemas e dilemas que afetam a sociedade de exploração capitalista, identifique angústias, impasses e contradições da luta de classes e ofereça respostas para solucioná-las.
Em toda nossa vida militante teremos que defender nossas opções políticas de forma clara e firme “não se deixando cooptar, não se deixando esmagar e lutando sempre” (Florestan Fernandez). Devemos ainda ajudar a construir o projeto estratégico do partido. Sobre ele: “Não se trata, portanto, da imposição de uma receita pré-estabelecida, hermética, fechada, imune às mudanças na realidade objetiva e a experiência viva das lutas sociais do nosso povo. Pois definir seus balizadores iniciais de estratégia e de princípio não significa estabelecer qualquer restrição a constantes atualizações, para melhor compreender e representar as novas demandas populares” (Programa do P-SOL).
Nós, dispostos a construção da causa socialista, não podemos separar vida pessoal de idéia política e tarefa revolucionária. Não há uma parte de nossas vidas que seja apenas doada à política, como um passar de tempo ou uma distração momentânea. O diletantismo não pode ser aplicado à militância.
Precisamos estar disponíveis, mobilizados e organizados permanentemente para nossa tarefa, assim como um soldado ou combatente no sentido etimológico, cujo termo se refere à dedicação, consciência e disciplina para a causa da revolução. E a tarefa do militante e do partido é de conscientizar a todos que a destruição da natureza, as guerras, a especulação financeira, o aumento da super-exploração do trabalho e da miséria extrema não são decorrentes de causas naturais e, sim, conseqüências do capital. O militante socialista deve “expor aos oprimidos sempre a verdade sobre a situação para abri-lhes o caminho da revolução” (Trotsky). Assim como o proletariado, ele “não deve temer nenhuma autocrítica, pois somente a verdade pode trazer sua vitória, e a autocrítica deve ser, por isso, seu elemento vital” (Georg Lukács).
Possuímos ainda a difícil tarefa de construir o partido. Ele será nossa ferramenta de condução da classe trabalhadora ao rompimento com o capital e todas as suas formas de domínio. O partido é o único instrumento capaz de elaborar uma estratégia que conduza os trabalhadores à vitória sobre a burguesia. Entretanto, não poderemos construí-lo se todas as partes envolvidas não se determinarem de forma sólida e séria.
O partido deve formular respostas para dois vetores, por duas idéias-força: como se dará a tomada do poder e a construção desse novo poder - o poder proletário.
A construção do partido se dará em diversas frentes de luta: A econômica, através das reivindicações dos trabalhadores por melhores salários, condições de trabalho, etc. Essa luta é justa e legítima, porém extremamente limitada numa perspectiva revolucionária por se restringir aos interesses imediatos dos operários, trabalhadores... Ela é incapaz de ultrapassar os muros das fábricas e articular, além dos trabalhadores que lá atuam, as diversas classes e camadas oprimidas pelo capital, pelo Estado e pela Burguesia.
Deste modo, a luta revolucionária e do partido adquire uma autonomia relativa diante do econômico e se dedica à frente política global, que supera os limites da situação concreta dos operários para interlocutar com todos os grupos oprimidos da sociedade, denunciando não apenas a opressão do trabalho pelo capital, mas todas as formas de opressão.
Lênin, em 1914, estabeleceu as diferenças entre o trabalho do militante sindicalista e do militante socialista, o primeiro limita-se à luta econômica, o segundo é um tribuno popular, capaz de agitar as massas e denunciar toda e qualquer manifestação do sistema social de dominação. Daí a noção de que a classe operária só se educa na ideologia socialista através de sua inserção na arena da disputa política. A conseqüência prática mais decisiva dessa formulação é a necessidade de organizar a revolução. Sendo assim, a luta política torna-se um ato de criação da história e da revolução, cuja decorrência será a criação da nova sociedade.
Os militantes socialistas são organizadores da classe trabalhadora e explorada, formam o partido que tem por objetivo conduzir o movimento revolucionário. Só o partido e suas células serão capazes de mostrar o caminho para o movimento da classe operária, estendendo seu projeto histórico para o conjunto das classes exploradas e oprimidas e construindo a hegemonia proletária sobre o campo popular – inclusive o cultural. Além disso, este instrumento com plena democracia nas discussões, debates e formulações, mas centralizado e disciplinado na ação, composto de militantes responsáveis e totalmente dedicados à ação revolucionária, é o mais eficaz para o desenvolvimento da luta revolucionária nas condições da sociedade de classes brasileira. Ele não só é o instrumento mais ágil na arena política em que a sociedade civil praticamente inexiste e a sociedade política quase se confunde totalmente com o governo lulista. Ele é o instrumento capaz de salvaguardar a acumulação teórica e prática do movimento diante dos golpes deferidos pela burguesia e seus aliados através do governo Lula.
A tarefa do militante também é de combater qualquer sinal de burocratização e autoritarismo que venha ocorrer no interior do movimento de esquerda e no próprio partido. Deste modo, o Partido Socialismo e Liberdade (P-SOL), assim como os partidos de esquerda identificados com os interesses históricos da classe operária, deve buscar ser a síntese do movimento revolucionário. Sua capacidade de direção emana diretamente de sua articulação orgânica com as classes subalternas, particularmente com a classe operária. E deve buscar capacidade para traduzir a dinâmica das contradições sociais e as demandas populares na proposição de ações concretas e na elaboração de um projeto político claro e acessível. Portanto, a capacidade de direção dos militantes se baseia na sua hegemonia no interior do movimento revolucionário e junto às classes exploradas.
“Mas quem é o partido? Ele fica sentado em uma casa com telefones? Seus pensamentos são secretos, suas decisões desconhecidas? Quem é ele? Nós somos ele. Você, eu, vocês – nós todos. Ele veste sua roupa, camarada, e pensa com sua cabeça. Onde moro é a casa dele, e quando você é atacado ele luta.” (Brecht).
O compromisso do Partido Socialista com a construção de um mundo novo e a consciência de sua ação social só será adquirida por meio de um duro aprendizado teórico e prático, forjado nas condições duríssimas das lutas políticas, sociais e econômicas. A autonomia dos movimentos sociais e populares e os instrumentos de mobilização e luta dos trabalhadores são condições não só para a socialização da política, mas para a socialização do poder político. São, portanto, condições para o estabelecimento da democracia socialista, pois transferem para os trabalhadores o processo de tomada de decisões.
Esta experiência não elimina o exercício da direção política, da condução do processo político a partir de um projeto histórico, mas o faz emergir do consenso democraticamente estabelecido e não da ocupação privilegiada de funções dentro do Partido. Por isso é uma direção permanentemente assentada na hegemonia, pois é produto do processo coletivo e democrático de tomada de decisões. Este elemento é decisivo para operacionalizar o fim da diferença entre dirigentes e dirigidos. Ele elimina o burocratismo como mecanismo de dominação e prevalência da vontade política de um aparelho sobre outros.
A consciência dos trabalhadores é portadora de elementos revolucionários e contraditórios com a consciência burguesa. Ela cumpre o papel de cimentar a objetividade da contradição social com a subjetividade revolucionária, leia-se ideologicamente relacionada com os interesses classistas. “Venha para o partido que não oferece nenhum privilégio nem vantagens. Se alcançarmos a vitória, construiremos um novo mundo. Se formos derrotados, lutaremos até o ultimo homem”. (Barmim, Jovem Bolchevique).
O partido, ou os partidos de esquerda, deve manter uma relação de complemento e de ligação com os instrumentos de luta social, não como dirigismo e de supremacia forjada. O papel de síntese que realiza, e de onde pode construir sua direção política, não se baseia no seu exclusivismo revolucionário e nem na subordinação destes instrumentos como correias de transmissão. Baseia-se em sua capacidade de formular e defender um projeto político cuja universalidade contemple as demandas específicas e localizadas, e na defesa da autonomia e das especificidades dos diversos instrumentos de luta e mobilização dos trabalhadores. ”O indivíduo tem dois olhos, o Partido tem mil olhos. O Partido vê sete Estados, o indivíduo vê uma cidade. O indivíduo tem sua hora, mas o Partido tem muitas horas. O indivíduo pode ser liquidado, mas o Partido não pode ser liquidado. Pois ele é a vanguarda das massas, e conduz a sua luta, com o método dos clássicos, forjados a partir do conhecimento da realidade”. (Brecht).
Willian Luiz da Conceição é estudante de História, militante e presidente do Partido Socialismo e Liberdade – Joinville.
A responsabilidade do militante é especialmente com seus valores. Deve ter dedicação ao trabalho, ao estudo, à responsabilidade com o projeto socialista, aos camaradas e à integridade política. Deve ainda ter esperança na vitória da luta.
Nós militantes temos o papel de construir instrumentos de teoria e prática para a luta social e política no trabalho de base, de organização e de formação da consciência dos trabalhadores, dos oprimidos e da juventude, para a superação da sociedade capitalista e da “construção do novo homem e da nova mulher” (Che Guevara).
Deveremos ter nas frentes de atuação e na construção do partido grande rigor e vitalidade física, emocional e ideológica para a superação dos desafios. É na prática social e nas lutas políticas junto aos dominados que deveremos lançar todo nosso comprometimento, radicalização, humildade e persistência, para de todas as formas atormentarmos a burguesia na encarniçada luta que a derrubará.
Para podermos construir a organização que assumirá papel decisivo na luta entre as classes e deserdados, nós socialistas teremos que possuir muito fôlego revolucionário na consolidação de teoria e prática (práxis) que diagnostique os problemas e dilemas que afetam a sociedade de exploração capitalista, identifique angústias, impasses e contradições da luta de classes e ofereça respostas para solucioná-las.
Em toda nossa vida militante teremos que defender nossas opções políticas de forma clara e firme “não se deixando cooptar, não se deixando esmagar e lutando sempre” (Florestan Fernandez). Devemos ainda ajudar a construir o projeto estratégico do partido. Sobre ele: “Não se trata, portanto, da imposição de uma receita pré-estabelecida, hermética, fechada, imune às mudanças na realidade objetiva e a experiência viva das lutas sociais do nosso povo. Pois definir seus balizadores iniciais de estratégia e de princípio não significa estabelecer qualquer restrição a constantes atualizações, para melhor compreender e representar as novas demandas populares” (Programa do P-SOL).
Nós, dispostos a construção da causa socialista, não podemos separar vida pessoal de idéia política e tarefa revolucionária. Não há uma parte de nossas vidas que seja apenas doada à política, como um passar de tempo ou uma distração momentânea. O diletantismo não pode ser aplicado à militância.
Precisamos estar disponíveis, mobilizados e organizados permanentemente para nossa tarefa, assim como um soldado ou combatente no sentido etimológico, cujo termo se refere à dedicação, consciência e disciplina para a causa da revolução. E a tarefa do militante e do partido é de conscientizar a todos que a destruição da natureza, as guerras, a especulação financeira, o aumento da super-exploração do trabalho e da miséria extrema não são decorrentes de causas naturais e, sim, conseqüências do capital. O militante socialista deve “expor aos oprimidos sempre a verdade sobre a situação para abri-lhes o caminho da revolução” (Trotsky). Assim como o proletariado, ele “não deve temer nenhuma autocrítica, pois somente a verdade pode trazer sua vitória, e a autocrítica deve ser, por isso, seu elemento vital” (Georg Lukács).
Possuímos ainda a difícil tarefa de construir o partido. Ele será nossa ferramenta de condução da classe trabalhadora ao rompimento com o capital e todas as suas formas de domínio. O partido é o único instrumento capaz de elaborar uma estratégia que conduza os trabalhadores à vitória sobre a burguesia. Entretanto, não poderemos construí-lo se todas as partes envolvidas não se determinarem de forma sólida e séria.
O partido deve formular respostas para dois vetores, por duas idéias-força: como se dará a tomada do poder e a construção desse novo poder - o poder proletário.
A construção do partido se dará em diversas frentes de luta: A econômica, através das reivindicações dos trabalhadores por melhores salários, condições de trabalho, etc. Essa luta é justa e legítima, porém extremamente limitada numa perspectiva revolucionária por se restringir aos interesses imediatos dos operários, trabalhadores... Ela é incapaz de ultrapassar os muros das fábricas e articular, além dos trabalhadores que lá atuam, as diversas classes e camadas oprimidas pelo capital, pelo Estado e pela Burguesia.
Deste modo, a luta revolucionária e do partido adquire uma autonomia relativa diante do econômico e se dedica à frente política global, que supera os limites da situação concreta dos operários para interlocutar com todos os grupos oprimidos da sociedade, denunciando não apenas a opressão do trabalho pelo capital, mas todas as formas de opressão.
Lênin, em 1914, estabeleceu as diferenças entre o trabalho do militante sindicalista e do militante socialista, o primeiro limita-se à luta econômica, o segundo é um tribuno popular, capaz de agitar as massas e denunciar toda e qualquer manifestação do sistema social de dominação. Daí a noção de que a classe operária só se educa na ideologia socialista através de sua inserção na arena da disputa política. A conseqüência prática mais decisiva dessa formulação é a necessidade de organizar a revolução. Sendo assim, a luta política torna-se um ato de criação da história e da revolução, cuja decorrência será a criação da nova sociedade.
Os militantes socialistas são organizadores da classe trabalhadora e explorada, formam o partido que tem por objetivo conduzir o movimento revolucionário. Só o partido e suas células serão capazes de mostrar o caminho para o movimento da classe operária, estendendo seu projeto histórico para o conjunto das classes exploradas e oprimidas e construindo a hegemonia proletária sobre o campo popular – inclusive o cultural. Além disso, este instrumento com plena democracia nas discussões, debates e formulações, mas centralizado e disciplinado na ação, composto de militantes responsáveis e totalmente dedicados à ação revolucionária, é o mais eficaz para o desenvolvimento da luta revolucionária nas condições da sociedade de classes brasileira. Ele não só é o instrumento mais ágil na arena política em que a sociedade civil praticamente inexiste e a sociedade política quase se confunde totalmente com o governo lulista. Ele é o instrumento capaz de salvaguardar a acumulação teórica e prática do movimento diante dos golpes deferidos pela burguesia e seus aliados através do governo Lula.
A tarefa do militante também é de combater qualquer sinal de burocratização e autoritarismo que venha ocorrer no interior do movimento de esquerda e no próprio partido. Deste modo, o Partido Socialismo e Liberdade (P-SOL), assim como os partidos de esquerda identificados com os interesses históricos da classe operária, deve buscar ser a síntese do movimento revolucionário. Sua capacidade de direção emana diretamente de sua articulação orgânica com as classes subalternas, particularmente com a classe operária. E deve buscar capacidade para traduzir a dinâmica das contradições sociais e as demandas populares na proposição de ações concretas e na elaboração de um projeto político claro e acessível. Portanto, a capacidade de direção dos militantes se baseia na sua hegemonia no interior do movimento revolucionário e junto às classes exploradas.
“Mas quem é o partido? Ele fica sentado em uma casa com telefones? Seus pensamentos são secretos, suas decisões desconhecidas? Quem é ele? Nós somos ele. Você, eu, vocês – nós todos. Ele veste sua roupa, camarada, e pensa com sua cabeça. Onde moro é a casa dele, e quando você é atacado ele luta.” (Brecht).
O compromisso do Partido Socialista com a construção de um mundo novo e a consciência de sua ação social só será adquirida por meio de um duro aprendizado teórico e prático, forjado nas condições duríssimas das lutas políticas, sociais e econômicas. A autonomia dos movimentos sociais e populares e os instrumentos de mobilização e luta dos trabalhadores são condições não só para a socialização da política, mas para a socialização do poder político. São, portanto, condições para o estabelecimento da democracia socialista, pois transferem para os trabalhadores o processo de tomada de decisões.
Esta experiência não elimina o exercício da direção política, da condução do processo político a partir de um projeto histórico, mas o faz emergir do consenso democraticamente estabelecido e não da ocupação privilegiada de funções dentro do Partido. Por isso é uma direção permanentemente assentada na hegemonia, pois é produto do processo coletivo e democrático de tomada de decisões. Este elemento é decisivo para operacionalizar o fim da diferença entre dirigentes e dirigidos. Ele elimina o burocratismo como mecanismo de dominação e prevalência da vontade política de um aparelho sobre outros.
A consciência dos trabalhadores é portadora de elementos revolucionários e contraditórios com a consciência burguesa. Ela cumpre o papel de cimentar a objetividade da contradição social com a subjetividade revolucionária, leia-se ideologicamente relacionada com os interesses classistas. “Venha para o partido que não oferece nenhum privilégio nem vantagens. Se alcançarmos a vitória, construiremos um novo mundo. Se formos derrotados, lutaremos até o ultimo homem”. (Barmim, Jovem Bolchevique).
O partido, ou os partidos de esquerda, deve manter uma relação de complemento e de ligação com os instrumentos de luta social, não como dirigismo e de supremacia forjada. O papel de síntese que realiza, e de onde pode construir sua direção política, não se baseia no seu exclusivismo revolucionário e nem na subordinação destes instrumentos como correias de transmissão. Baseia-se em sua capacidade de formular e defender um projeto político cuja universalidade contemple as demandas específicas e localizadas, e na defesa da autonomia e das especificidades dos diversos instrumentos de luta e mobilização dos trabalhadores. ”O indivíduo tem dois olhos, o Partido tem mil olhos. O Partido vê sete Estados, o indivíduo vê uma cidade. O indivíduo tem sua hora, mas o Partido tem muitas horas. O indivíduo pode ser liquidado, mas o Partido não pode ser liquidado. Pois ele é a vanguarda das massas, e conduz a sua luta, com o método dos clássicos, forjados a partir do conhecimento da realidade”. (Brecht).
Willian Luiz da Conceição é estudante de História, militante e presidente do Partido Socialismo e Liberdade – Joinville.
Quadro de Diego Rivera, pintor e revolucionário Mexicano.
ResponderExcluirCapa do livro "Reforma ou Revolução" de Rosa Luxemburgo.
ResponderExcluirWillian, não nego a necessidade de uma organização que una a classe, pois negá-la seria negar que um sozinho não faz nada, que é necesária coletividade e isso de maneira alguma podemos fazer, minha resistência perante o PSOL e os outros partidos é a utilização da via eleitoral como meio, ainda que transitório etático, de luta. Baseado em tudo que vivemos e conheço, vejo um sistema falido e disputar o governo desse mesmo sistema é ainda creditar, um pouco que seja, de esperança. Porque a cada simples "vitória" dentro do parlamentar justifica-se a existência do mesmo.
ResponderExcluirÉ necessário sim uma organização que pense o todo, pense, e aja, como conscientizar a população, transformar a sociedade e como ela se dará depois, mas até mesmo para isso temos que convercer o povo de que "assim não dá!" e não vejo como fazer isso dentro de um partido eleitoral.
No mais, achei de extrema importância as características que você abordou do militante, entendendo militantes como agentes transformadores e não apenas militantes de partidos, principalmente: persistência, humildade e disciplina (creio deixou-se algumas como solidariedade), e quando agregou também a responsabilidade de esclarecer a todos o verdadeiro motivo de estarmos vivendo tão mal, identificando os problemas e apresentando soluções. E a forma como colocou que não se pode separar a vida pessoal da tarefa revolucionária. Temos que ser militantes, e não estar militantes.
Tenho algumas restrições ao termo "atormentar a burguesia" por dar idéia de vingança e não de extinção. Vendo que o fim das classes é o que queremos.