Depois das loucuras desses dias, me chame para um café parisiense, londrino, florianopolitano ou se preferir até mesmo o paulistano, me ensine a ser como Baudelaire, um Flâneur ao caminhar na cidade, "errante" e sem ser percebido, somente a observar a multidão que passa, desagregada de si mesma, posta na pós-modernidade. A fragmentação e o deslocamento das identidades dos sujeitos, servirá para pensarmos o todo, ainda não chegamos (nós dois e alguns poucos) nesse pós, mesmo distraídos e sem algumas certezas do futuro, nosso olhar ensurdecedor, buscará o belo e as pouquíssimas certezas que restam em meio da multidão das grandes cidades.
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