22 de agosto de 2011

A crise que vemos em nossos países é profunda, e abala as estruturas fantasiosas da Belle Époque do Capitalismo contemporâneo. É uma junção de crises, sejam elas econômicas, ambientais, energéticas e sociais em escala global, que afirma tratar-se acima de tudo da crise da possibilidade da reprodução da vida dentro de tal sistema. É preciso que construamos apesar de nossos pessimismos, utopias humanistas e anti-capitalistas.

Willian Luiz da Conceição

20 de agosto de 2011

Habitação e Esquizofrenia

Há quase um mês da operação que destruiu as ocupações irregulares que surgiram na cidade, os joinvilenses começam a fazer suas avaliações sobre tal situação. A operação que mobilizou cerca de 150 policiais, 50 agentes da prefeitura, ambulâncias, helicóptero, corpo de bombeiros e conselho tutelar, pode ser vista como uma operação de guerra ao estilo romano aos que moram na região.

Além dos custos que está operação mobilizou, o debate sobre a dimensão social do problema de habitação é fundamental. Ou seja, as ocupações são casos de policia ou incapacidade de gerir problemas sociais? Há quantos anos não se constroem loteamentos de cunho social na cidade? Estas perguntas devem ser respondidas pela Prefeitura Municipal de Joinville.

Duas são as características que podemos analisar deste governo. Uma comum a todos os anteriores, ou seja, o problema social como caso de policia e a segunda deve-se algo “unânime” e patológico diriam os psicólogos. Denominado como Esquizofrenia, leia-se transtorno psíquico que se classifica por sintomas como: alterações do pensamento, alucinações (visuais etc), delírio e alterações no contato com a realidade. A incapacidade de resolver problemas torna-se sempre perseguição, portanto alucinação. “Estamos sendo perseguidos”!

A falta do acesso ao direito de moradia é um problema social e político, e como tal não devemos remeter como caso de polícia. O que nos falta é coragem de enfrentar os interesses da especulação, taxando os imóveis desocupados, criando fundos de habitação e desapropriando-os. Só assim deixaremos de remeter este problema como simples e superficial e garantiremos a todos o direito constitucional à moradia digna.

Willian Conceição acadêmico de História da UDESC e pesquisador da UFSC.

29 de julho de 2011

A vergonha de um governo em Joinville - O problema de habitação




O que se viu nessa quinta-feira (28) na cidade de Joinville é uma vergonha para tal governo. Um problema social grave sendo respondido com a força das armas, dos cães, dos cavalos e dos martelos. A aqueles que nada tem, o que-os resta é a denominação de invasores pela mídia http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Geral&newsID=a3418794.xml) e a porta de saída da maior e mais "rica" cidade do Estado. Aqui perdem todos seus direitos, alí são denominados apenas invasores. "150 policiais e 50 agentes da prefeitura, mais ambulância, helicóptero, bombeiros, conselho tutelar" é o que representa a verdadeira guerra contra os pobres.


A falta do acesso ao direito de moradia é um problema social e político, e como tal não devemos remeter como caso de polícia. O que nos falta é coragem de enfrentar os interesses da especulação, taxando os imóveis desocupados, criando fundos de habitação e desapropriando-os. Só assim deixaremos de remeter este problema como simples e superficial e garantiremos a todos o direito constitucional à moradia digna.


Willian Conceição é academico de História da UDESC, pesquisador e militante social

*foto: Agência RBS

11 de julho de 2011

Não devia ter seguido o canto da sereia mais bela
Dos mares da cidade maravilhosa
Ela dançava e atraía os espíritos errantes
Assim como eu
Naufrágios e brigas causou
Depois maquiou-se com seu belo batom vermelho
Iara
Voltou a cantar nas rodas de samba nas noites do Rio
Depois de ter causado nos corações de pobres mortais
Mas felizes sob le charme da sereia de boca vermelha

Willian Conceição

13 de junho de 2011

Os sem romances devem ser unir e romancear.

Willian Conceição
Se cantar seus olhos, livres e inocentes me farão sorrir mais um sonho simples e gostoso
Como o vinho das uvas mais saborosas e invernos calorosos de humanidades e de amores contentes.

Willian Conceição